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23 de abr. de 2022

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Afinal, o que é o metaverso?



Há muitas tentativas de definir o metaverso; de tudo que ouvimos até agora, há uma definição que gostamos mais, que compartilhamos abaixo:

Em seu nível mais básico, o metaverso é uma extensão de nossas vidas aprimorada pela tecnologia. Atualmente, existe como uma série de mundos e experiências virtuais distintas. Uma rede massivamente dimensionada e interoperável de mundos virtuais em 3D renderizados em tempo real.

Esses mundos podem ser experimentados de forma síncrona e persistente por um número efetivamente ilimitado de usuários, com um senso individual de presença e continuidade de dados. Por exemplo: identidade, histórico, objetos, comunicações e pagamentos.

No futuro, no entanto, o metaverso se expandirá para um mundo interconectado e ilimitado, onde nossas vidas digitais e físicas convergirão totalmente. 

Ou seja, é uma camada completa de dados interativos que irá se sobrepor e conviver com a realidade.

O UNIVERSO DOS GAMERS JÁ VIVE ESSA EXPERIÊNCIA HÁ MUITO TEMPO.


Alguns conceitos importantes:

• INTEROPERABILIDADE: capacidade de experiências virtuais, posses e identidades viajarem inalteradas entre plataformas.

• PERSISTÊNCIA: uma continuidade da existência; a continuação da vida virtual, independentemente de as pessoas estarem online ou offline.

• DESCENTRALIZAÇÃO: distribuição de propriedade – a ideia de que o metaverso não será regulado ou administrado por uma única corporação ou indivíduo.

• NFT: (non-fungible tokens) são certificados digitais de autenticidade que formarão a base da propriedade digital.

• DIGITAL TWINS: espaços físicos que foram clonados no mundo virtual para promover familiaridade e eficiência.

• ESPAÇOS LIMINARES: uma nova geração de espaços de encontro e locais de eventos que incorporam elementos físicos e virtuais.

• REALIDADE ESTENDIDA: um termo guarda-chuva que engloba realidades aumentadas, virtuais e mistas.

• WEB3: uma internet descentralizada baseada em blockchain que permitirá uma fusão perfeita da vida virtual e física.

• DAO: (organizações autônomas descentralizadas) são organizações digitais lideradas pela comunidade que são executadas na tecnologia blockchain.

• TELETRANSPORTE VIRTUAL: uma nova forma de viagem ou colaboração tecnologicamente habilitada que usa renderizações multissensoriais e fotorrealistas para fazer você se sentir como se estivesse na mesma sala que alguém que poderia estar do outro lado do mundo (físico).


A paixão que move os gamers:

O entretenimento do século 21 é fragmentado, nichado e tecnológico. A pandemia transformou 4 anos em 4 meses, trazendo novas formas de viver, novas prioridades, novas experiências. Uma transformação geral de hábitos e atitudes das pessoas.

Os jovens de hoje não querem mais apenas comprar e consumir, querem viver experiências. E vamos além: os gamers querem experiências que os conectem à sua comunidade de forma imersiva e multicanal, rompendo as barreiras do digital e do real, criando um espaço único e inédito no qual possam viver experiências e encontros entre usuários e apaixonados por games.


Para entender um pouco mais sobre a Cultura Gamer, é necessário compreender os drivers de comportamento:



Comunidade: gaming é uma vivência social. Não é apenas sobre jogar; é sobre socializar e sentir-se pertencendo à comunidade.

Gaming também é um processo altamente imersivo. Quando gamers não estão jogando, continuam em contato com esse mundo ao assistir a campeonatos e conteúdo relacionado.

Influencers/streamers são estandartes da comunidade gamer. Podem ser ótimos jogadores ou não, mas todos têm boa oratória, que permite a criação de uma conexão emocional com o público.




Competição: a competitividade trabalha sobre o vetor da conquista, estimulando o aperfeiçoamento pessoal e a construção de reputação.

Identidade: jogar é parte da constituição da autoimagem; a vida real acaba sendo atrelada à identidade no jogo (como em qualquer esporte).

Idade é condição fundamental para o desenvolvimento de habilidade e destreza nos jogos de nova geração.

Investimento: a destreza no jogo é diretamente proporcional ao tempo e disciplina investidos. A tecnologia também é fator fundamental, pois uma boa máquina e um wifi potente aumentam as chances de sucesso.


A comunidade gamer já vive a experiência do metaverso.

A ideia de expandir as interações para um espaço virtual é bastante presente nos jogos. Desde MMORPGs como Ragnarok e Tibia até Minecraft, Fortnite e Roblox, mais focados nas relações em si, os usuários entram em um universo digital e vivem ali uma realidade “paralela” ligada à vida real de alguma forma. 


Fortnite e Roblox já têm universos virtuais interativos, e estão procurando cada vez mais se conectar com a ideia do metaverso. Um bom exemplo disso são os grandes shows e eventos de marcas dentro do universo digital do jogo Fortnite, que são assistidos por milhões de pessoas. O Fortnite já organizou shows de artistas como Ariana Grande e Post Malone. 


Isso é uma pequena amostra de como a comunidade gamer no mundo já vive a experiência que rompe as barreiras entre os mundos digital e real. A experiência dos games cria um espaço único e inédito no qual influenciadores, gamers, publishers, fãs, equipes e marcas se encontram para viver a sua grande paixão. 

Muito além de um entretenimento, é uma cultura que conecta suas comunidades de forma contínua, ilimitada no mudo inteiro em tempo real.


Agora, o fenômeno dos games chegou ao mainstream. A Bloomberg Intelligence calcula que o mercado dos games de metaverso pode atingir US$ 800 bilhões até 2024. Já a Meta anunciou investimento de US$ 150 milhões e a chegada de 10 mil profissionais para a criação do seu ambiente virtual. O metaverso é um negócio que não passará desapercebido para nenhuma marca ou negócio que queira se comunicar com esse imenso público.


eSports: um universo completo de esportes, times e fãs e um potencial enorme de geração de negócios.

eSports -- do inglês: eletronic sports. Competições de games de nível profissional transmitidas pela televisão ou por plataformas de streaming para uma legião de fãs ao redor do mundo.




Muitos tipos de jogos são contemplados pelos eSports, e a maioria dos atletas começa a carreira como “casual players”, jogando seu game favorito em casa. 

Disputados individualmente ou em equipe via internet e computadores em rede, os eSports são modalidades competitivas disputadas em games como Fortnite, Call of Duty, League of Legends e Counter-Strike. Eles formam hoje uma indústria que agrega competidores, times, desenvolvedoras de games e empresas patrocinadoras, que somente em 2019 movimentou US$ 1,1 bilhão. (De acordo com relatório da Global Esports Market Report) 


Com uma geração mais conectada, que cria diferentes tipos de relação online, participar de games se tornou uma maneira divertida de passar o tempo. Novos lugares de encontro oferecem um ambiente de apoio rodeado por uma comunidade de jogadores. Torneios semanais de jogos são a chance para os gamers de ganhar prêmios em dinheiro e ostentar suas conquistas entre seus amigos e a comunidade de jogos.

Com isso, o treinamento de skills se torna imprescindível para aumentar as chances de vencer: praticar muito, da maneira certa e com os parceiros certos. Também é preciso identificar as falhas no seu estilo de jogo em comparação com a forma como os jogadores mais bem-sucedidos jogam. 

Mas onde os gamers casuais podem encontrar um lugar para treinar skills em computadores de última geração com uma internet que os fará voar? Tem havido uma proliferação de centros gamers para treinamento de skills e materialização de toda essa experiência digital no mundo real.




Um bom exemplo disso é o Xdome Gamer Lab, que acaba de ser inaugurado no Shopping Metrô Santa Cruz, em São Paulo. O Xdome é uma arena interativa onde a comunidade gamer pode viver as melhores experiências no mundo real e digital. A marca Xdome promete ser o local de encontro entre dois mundos: a realidade e o metaverso. A arena conta com soluções completas para gamers de todos os níveis e simpatizantes viverem experiências de jogos, diversão, socialização, merchandising e muito mais.


À medida que o metaverso se torna cada vez mais uma realidade, os fãs de esportes estarão mais imersos em espaços virtuais. É nesse cenário que clubes, atletas e marcas podem expandir sua imaginação para saber que conteúdo e novos tipos de histórias podem fornecer e como melhor fazê-lo.


A convergência do mundo físico e virtual abre inúmeras oportunidades para o ecossistema esportivo. Se em 2021 começamos a ter iniciativas vindas de algumas marcas, equipes, ligas e atletas, o próximo ano promete estar repleto de ambientes completamente virtualizados.


Jogar, socializar, entreter, proporcionar experiências, comprar e vender ativos são pilares que compõem o metaverso e que estão em absoluta sinergia com o que se espera do esporte como negócio. 




Oportunidades para as marcas: 

O ecossistema de games segue na vanguarda e funciona perfeitamente pois é formado, em sua maioria, por nativos digitais. Fora desse contexto, para os demais, a indústria de eSports deve ser vista como um laboratório para ambientes virtualizados. Com um propósito bem definido e sabendo atender as necessidades do público, a criação de um metaverso passa a ser útil e fazer total sentido. 


A interação entre o digital e o real é uma das bases esperadas para entrar no metaverso e no mundo dos games. Hoje o mercado dos games movimenta o mercado da comunicação das marcas e é a porta de entrada para as experiências coletivas no metaverso. Parcerias com empresas da vida real para criar ações e/ou espaços para vivências dentro do jogo, mas ligadas ao mundo real, facilitará a entrada das marcas no metaverso.

Empresas poderão abrir lojas para expor seus produtos e ofertas de NFTs ou, por exemplo, oferecer atividades no ramo do food delivery, como entrega de pizzas. Se você é uma montadora, por exemplo, esqueça publicidade e outros anúncios intrusivos. Ofereça a experiência de dirigir um carro ou mesmo de personalizá-lo. Esse tipo de ação pode colocar os próprios jogadores para interagir com marca e produto em um nível visceral.




A principal oportunidade está além da diversão: o metaverso nos games pode unir as pessoas e promover a inclusão, permitindo uma autoexpressão autêntica e individual.

Seu avatar é um reflexo de sua personalidade e pode expressar sua criatividade e individualidade de maneiras que não é possível no mundo físico. As marcas podem trazer soluções para ajudar as pessoas a serem o que quiserem dentro do mundo dos games e do metaverso, contribuindo para uma nova definição do self, livre dos padrões limitados do mundo real, que são impostos por poucos para muitos.

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